Resenha - Ao meu ídolo, com amor; de Mariana Pereira

16 novembro 2017




Título: Ao meu ídolo, com amor
Autora: Mariana Pereira
Editora: Universo dos Livros
Páginas: 328
Onde comprar: 
Amazon

 Bernardo Monteiro é um ator famoso com muitas fãs e algumas namoradas. Até aí tudo normal, estamos acostumadas com isso. A diferença é que essas namoras começam a aparecer mortas e a única pista que encontram em cada cena de crime é um bilhete escrito "Ao meu ídolo, com amor..." 
 Ana Maria Paviani é uma investigadora da polícia. É contratada para investigas o caso do ator, mas existe um porém, ela e Bernardo não suportam ficar no mesmo ambiente sem soltarem farpas e palavras de baixo calão. No momento em que descobre que Bernardo não havia sido interrogado até o momento pois seu advogado não permitia, ela vira uma fera e acaba puxando o ator até a sala de interrogatório. Bernardo resolve então colaborar, pois uma coisa que tem em comum com Ana Maria é a vontade de ter o assassino preso. Seu advogado até tenta impedir, mas Bernardo fecha a porta em sua cara. No fim, Ana Maria sugere que ele arrume um novo advogado, de preferência um que não atrapalhe as investigações.
 Em meio a brigas e suspeitas, surge um plano maluco que tinha tudo para dar certo e também para dar errado. Esse plano foi ideia de Ian, um colega de trabalho de Ana, e de sua amiga Ágatha, que ajudou como o que pode, jogando fotos na internet e divulgando algumas notícias sobre eles.
 Confesso que quando surgiu essa ideia, eu logo vi o que ia acontecer, mas continuei lendo porque amo clichês. Mas me surpreendi com o caminho que os levou até o fim da história. Foi um final que eu já esperava, mas amei mesmo assim. As vezes as aparências enganam, e ao descobrir quem era o assassino, fiquei de queixo caído, pois não esperava.
 Esse foi o livro que me tirou de uma ressaca literária e me jogou diretamente em outra. Indico esse livro para quem gosta de romance policial. Apesar de ser bem leve, algumas partes me deixaram com medo de saber o que aconteceria depois. O livro não tem cenas inadequadas, mas mesmo assim indicaria que somente maiores de 14 anos lessem. 


Resenha - VIP, de Kathryn Harvey

17 outubro 2017

Título: VIP
Autora: Kathryn Harvey
Editora: Universo dos livros
Páginas: 344
Onde comprar: Submarino; Amazon; Saraiva.

Neste livro acompanhamos a história de Abby Tyler, dona de um resort, que está a procura de sua filha nascida a 33 anos atrás, quando ainda era Emily Lou Pagan, uma moça que se apaixonou por um andarilho e acabou engravidando.
Sua filha foi tirada de si logo que nasceu; a enfermeira mentiu dizendo que ela tinha nascido morta, mas alguns dias depois acabou descobrindo que na verdade ela havia sido sequestrada e vendida ilegalmente, junto com mais três crianças.
Vanessa é sua sócia no resort, mas antigamente ela já foi conhecida como Mercy, presa por assassinato. Ajudou Emily a fugir colocando fogo no local. Ambas procuradas até hoje.
O livro é dividido em dias da semana. Temos a segunda, a terça, a quinta e a sexta feira. E durante estas divisões conheceremos Sissi, Coco e Ophelia, três mulheres que misteriosamente ganham uma semana de estadia no resort através de um concurso que não lembram de ter participado. E uma delas pode ou não ser a filha de Abby. Conhecemos também Jack Burns, um charmoso detetive que vai até o The Grove para investigar o caso de um homicídio.
Sissi é casada com Ed e têm dois filhos. Ela aceita a estadia no resort pois sente que tem algo faltando em seu casamento, e espera descobrir o que falta enquanto está lá. Coco é uma vidente que ajuda a polícia a solucionar casos que são quase impossíveis; ela vai até o The Grove para buscar o amor de sua vida, pois viu em sua bola de cristal que o encontraria lá, junto com algumas pistas que podem ou não ajudar a descobrir quem é. E Ophelia é uma antropóloga que é noiva de David, um judeu que possui a doença de Tay-Sachs (que pensei ser ficção, até pesquisar e ver que realmente existe.). Ophelia tem medo de engravidar por ser judia e também possuir a doença, pois essa doença só é hereditária caso ambos os pais a possuam. O que ela não sabe é que foi adotada, assim como as outras duas mulheres ganhadoras do "concurso".
Confesso que esperava um pouquinho mais de ação e cenas eróticas, mas gostei bastante. Somente no final, quando fui adicioná-lo no Skoob descobri que o livro faz parte da trilogia Butterfly, o que só me deixou com vontade de ler os outros dois livros. Por sorte os livros contêm histórias diferentes, podendo assim serem lidos fora de ordem.